Vela adaptada
O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê" (Platão)
Já lá vão 3 anos, tive o prazer de participar numa regata a convite do Construtor Arquitecto Velejador Cozinheiro Desenrasca Comodoro Delmar Conde na Taça Orey em Leixões, onde apreciei os primeiros passos da Vela adaptada em Portugal. Fiquei fascinado com aquele tipo de engenho à vela e com o contentamento e felicidade dos velejadores.Recentemente numa navegação pela net, amarrei num destes site de vela adaptada e lembrei-me de elaborar um post.
Os barcos pertencem à classe denomindada "Access Dinghies" que contém diversas características originais de concepção:
1. O sistema enrolador da vela no mastro, que substitui os rizos, ajustando-a a várias condições sem necessidade do velejador sair do lugar.
2. O patilhão central lastrado. O que torna os Access quase impossíveis de virar.
3. O casco côncavo que promove mais estabilidade.
4. A posição do velejador: sentado, frontalmente, no fundo do barco em vez da posição lateral de forma a ganhar estabilidade.
5. A servo-assistência por joystick que opera electricamente permite que a vela seja para todos. De facto, o joystick pode ser controlado com a mão, o pé, o queixo ou qualquer parte móvel do corpo. Pode-se afirmar que se trata de uma revolução no mundo da vela, uma vez que até deficientes profundos podem participar em actividades lado-a-lado com pessoas não-deficientes.
Fica aqui uma foto de uma embarcação adaptada com comando (leme) de sopro. O melhor é visitar o site da Associação Portuguesa de Vela Adaptada http://web.educom.pt/vela-adaptada/
1 Comments:
Com textos tão pertinentes e tópicos tão sóbrios, como este é, pena o tipo de letra não ser maior.
Espera-se que a sobriedade deste novo blog o torne isento das "selvajarias" que se vê por aí na blogosfera
Denominados de blogs sobre o Mar, alguns, passam, rapidamente, a ser colecções desorganizadas de entradas e comentários, comentários e entradas geridos por bloggers que chegam a utilizar métodos pouco correctos, para,acima de tudo, se exibir transformando-os em feiras de vaidades.
Boa Sorte
31 março, 2006
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