quinta-feira, fevereiro 15, 2007
terça-feira, outubro 17, 2006
Mudança latente
Se o mundo é composto de mudança, temos de aprender a viver com a mudança. Mudança de atitude e comportamental avizinha-se. A necessidade acelara a mudança, e este blog conhecerá brevemente a mudança pelo simples facto de ser siamês com a embarcação. Salvar-se-à o triste e pequenote USS Eisenhower na maré ao transitar para outro blog. O futuro deste blog (que eventualmente será risonho)está no fio-da-navalha, sobreposto num embrião de um novo.
sexta-feira, outubro 06, 2006
Torreira - Maré Máxima
Sábado 16:28 em São Jacinto e 17:43 na Torreira
Para Domingo adicionar mais 30 e poucos minutos. Esperamos que não se verifiquem atrasos significativos em relação ao previsto. Em São Jacinto, pelo menos com a "lancha de travessia" não se verificam grandes atrasos, pelo que seria muito desagradável a malta estar à espera da maré máxima e ela não chegar. Seria um "melão".
Horário de marés em www.hidrografico.pt e clicar em dados online.
A foto refere a Torreira durante uma maré normal, isto é, de acordo com o Padrão Europeu de Maré - 18º Directiva sobre Oceanografia Europeia (1999-Odemira)
quarta-feira, outubro 04, 2006
Desenrasca-te, meu ...
Durante a navegação são inúmeras as situações e aflições que surgem a todo o instante. Para a maior parte delas, um marinheiro (com m pequeno) está preparado e tem capacidade até para as prever. Outras ... não lembra o diabo e temo-nos que nos desenrascar, poir nem sempre há uma área de serviço a 2 Kms e lojas de conviniência, sinceramente, nunca as vi no mar. Em navegações "interneteanas" descobri um "site" suiço (que mais parece nórdico ou nipónico), onde o engenho e arte é conjugado com o verbo português "DESENRASCAR".
Poderá haver pouca matéria com interesse directo para nós, mas o sentido de "dar a volta de forma diferente" é no mínimo interessante.
Um site a consultar.. Clique na foto.
quarta-feira, setembro 27, 2006
Marés em Outubro
Texto publicado na edição de Domingo 2006.Set.24 no referido diário da autoria de Ricardo Garcia. Agradecemos a disponibilidade e a prontidão com que este jornalista nos facultou o artigo.
Depois do equinócio de Setembro, o próximo mês reserva novas marés intensas, sob efeito de ciclo lunar de 18,6 anos. Foram lançados alertas na Irlanda e no Reino Unido
Reparou nas amplas marés dos últimos dias? Então prepare-se: o próximo ciclo de marés vivas, no princípio de Outubro, será o mais forte dos últimos anos. O motivo está numa combinação de factores naturais, entre eles um determinado ciclo lunar que ocorre em períodos de 18,6 anos. E o seu momento de maior influência sobre as marés é agora, ao ponto de nalguns países, como a Irlanda e o Reino Unido, terem sido lançados alertas para o que aí vem.As marés vivas são um fenómeno conhecido de qualquer pessoa que viva junto à costa. Ocorrem uma vez a cada duas semanas e coincidem ou com a Lua Cheia e com a Lua Nova. Mas o que está por trás das marés é algo mais complexo e há muitos factores que determinam o subir e descer do nível da água ao longo do dia.O mais importante é a força de atracção da Lua. Mas também o Sol faz o mesmo: a sua força gravitacional puxa o mar na sua direcção. Embora com uma massa muito maior do que a Lua - 27 milhões de vezes - o Sol está bem mais longe. Contas feitas, a sua força de atracção é cerca de metade (46 por cento) da que é exercida pela Lua. Quando o Sol e a Lua estão alinhados, mesmo que em lados opostos da Terra, as duas forças juntam-se e formam as marés vivas.Outro momento importante para as marés ocorre duas vezes por ano, quando o Sol gira exactamente sobre a linha do Equador. São os equinócios da Primavera e de Inverno, que ocorrem em Março e em Setembro. A força de atracção sobre o oceano é maior nessas alturas.Há ainda outras componentes que não só explicam as marés, como tornam possível prevê-las. É o que faz a matemática Leonor Martins, que trabalha no Instituto Hidrográfico, compilando anualmente as tabelas do sobe e desce diário do mar. As marés, diz, resultam da soma de diversas ondas, cada qual determinada por um factor particular. E cada factor pode ser modelado num computador. "O modelo já sabe quais as principais constituintes das marés", afirma.A componente da maré com período de repetição mais longo é o chamado ciclo nodal. Os nodos são os pontos onde as órbitas da Lua e da Terra se cruzam. E estes pontos fazem uma revolução completa uma vez a cada 18,6 anos. Neste momento, estão numa posição em que a força de atracção da Lua é ainda maior.
Reparou nas amplas marés dos últimos dias? Então prepare-se: o próximo ciclo de marés vivas, no princípio de Outubro, será o mais forte dos últimos anos. O motivo está numa combinação de factores naturais, entre eles um determinado ciclo lunar que ocorre em períodos de 18,6 anos. E o seu momento de maior influência sobre as marés é agora, ao ponto de nalguns países, como a Irlanda e o Reino Unido, terem sido lançados alertas para o que aí vem.As marés vivas são um fenómeno conhecido de qualquer pessoa que viva junto à costa. Ocorrem uma vez a cada duas semanas e coincidem ou com a Lua Cheia e com a Lua Nova. Mas o que está por trás das marés é algo mais complexo e há muitos factores que determinam o subir e descer do nível da água ao longo do dia.O mais importante é a força de atracção da Lua. Mas também o Sol faz o mesmo: a sua força gravitacional puxa o mar na sua direcção. Embora com uma massa muito maior do que a Lua - 27 milhões de vezes - o Sol está bem mais longe. Contas feitas, a sua força de atracção é cerca de metade (46 por cento) da que é exercida pela Lua. Quando o Sol e a Lua estão alinhados, mesmo que em lados opostos da Terra, as duas forças juntam-se e formam as marés vivas.Outro momento importante para as marés ocorre duas vezes por ano, quando o Sol gira exactamente sobre a linha do Equador. São os equinócios da Primavera e de Inverno, que ocorrem em Março e em Setembro. A força de atracção sobre o oceano é maior nessas alturas.Há ainda outras componentes que não só explicam as marés, como tornam possível prevê-las. É o que faz a matemática Leonor Martins, que trabalha no Instituto Hidrográfico, compilando anualmente as tabelas do sobe e desce diário do mar. As marés, diz, resultam da soma de diversas ondas, cada qual determinada por um factor particular. E cada factor pode ser modelado num computador. "O modelo já sabe quais as principais constituintes das marés", afirma.A componente da maré com período de repetição mais longo é o chamado ciclo nodal. Os nodos são os pontos onde as órbitas da Lua e da Terra se cruzam. E estes pontos fazem uma revolução completa uma vez a cada 18,6 anos. Neste momento, estão numa posição em que a força de atracção da Lua é ainda maior.
Maiores marés do último quarto de século
Não é uma variação brutal, mas, combinada com outros factores, inspira alguma cautela. No mês passado, o Instituto Marítimo da Irlanda anunciou que o país iria enfrentar um período de grandes marés, entre Setembro e Novembro. Na mesma altura, o próprio ministro do Ambiente, Dick Roche, disse: "Estamos a antecipar as maiores marés da maior parte do último quarto de século". As autoridades locais e de protecção civil foram alertadas para permanecer de sobreaviso. No Reino Unido, também se previam as maiores marés dos últimos 20 anos. O equinócio de Setembro não trouxe problemas de maior. Mas o mar ainda vai subir muito no princípio de Outubro e de Novembro.Previsões do Instituto Hidrográfico para alguns portos sugerem que as marés mais fortes, como as deste ano, ocorrem uma vez a cada quatro ou cinco anos. No porto de Leixões, por exemplo, 2006 será um ano de altura máxima de marés, assim como o foram 1992, 1997 e 2002.Seja como for, esperam-se grandes marés para a lua cheia de Outubro, em especial dia 8. Se combinadas com mau tempo, podem ganhar altura e força adicionais, pois o vento e as baixas pressões fazem subir o nível do mar.
Fonte: Público
segunda-feira, setembro 25, 2006
Este Verão, durante a II Odisseia Marítima nos Algarves várias foram as praias de categoria superior, nas quais tivemos a felicidade de partilhar (com as praias) algum tempo das nossas férias. Pensamos que as próprias praias deram o tempo por bem empregue, pois levaram com 4 turistas daqueles que não deitam lixo na areia, e até a beata do cigarro do capitão, vai para o lixo. Nesta perspectiva o nosso próximo passo será a separação do mesmo e encaminhar os detritos para a reciclagem. Já efectuamos uns testes na Marina de Albufeira, mas a preguiça impediu de continuar a tarefa noutros locais. Assumimos que é complicado separar o lixo numa embarcação de 7 metros com duas crianças a bordo. Às vezes é complicado arranjar espaço para uma lanterna, quanto mais separar o lixo. Mas com o tempo, a consciência ecológica vai dilatando e havemos de ser uma embarcação verde certificada pelas mais altas estâncias certificadoras. Nesta perspectiva o nosso próximo passo será a separação do mesmo e encaminhar os detritos para a reciclagem. Já efectuamos uns testes na Marina de Albufeira, mas a preguiça impediu de continuar a tarefa noutros locais. Assumimos que é complicado separar o lixo numa embarcação de 7 metros com duas crianças a bordo. Às vezes é complicado arranjar espaço para uma lanterna, quanto mais separar o lixo. Mas com o tempo, a consciência ecológica vai dilatando e havemos de ser uma embarcação verde certificada pelas mais altas estâncias certificadoras.
Dizíamos que a eleição da “Praia do Ano” vai para uma minúscula praia situada a 2 milhas do Carvoeiro, que apenas goza deste estatuto durante a “Baixa-mar”. Ficou baptizada de “Maravilha Beach” e foi visitada 2 vezes, pela tripulação e pelo “Eisenhower” (o nosso bote). Como é bom, sentirmos que há uma autoridade marítima dentro de nós, durante a estada naquela praia. Pudera!! Não havia lá ninguém para além de nós próprios.
segunda-feira, setembro 18, 2006
Novo equipamento
Estreia absoluta do nosso "Mareato" recém comprado numa loja nautica na Marina de Vilamoura, com o pensamento já no S.Paio da Torreira e na Procissão da Nª Senhora dos Navegantes. No S.Paio não foi possível estrear o dito cujo equipamento, pelo que ficou adiado por uma semana. A foto que ora se publica, foi raptada no blog "Mar adentro" do Comandante Veiga, que obviamente publicamos com a devida vénia mas sem autorização.
O termo "mareato" ou mariato não tem origem na palavra "mar", provém do apelido "Marryat", ou melhor de Frederick Marryat que em 1817 apresentou ao mundo um código de sinais/bandeiras. Constituído por bandeiras representando os numeros de 0 a 9, uma bandeira de "Rendez-vous", outra "Telegráfica", a "Union Jack", quatro substitutas e uma "Numérica". Cada sinal não tinha mais de 4 bandeiras o que prefazia quase 9000 sinais. Era a "pré-história do Código Internacional de Sinais, vulgo CIS.
sexta-feira, setembro 15, 2006
Nossa senhora dos Navegantes
No próximo Domingo pelas 14:00 horas temos a tradicional Procissão na Ria de Aveiro, inserida nos Festejos à Nossa Senhora dos Navegantes.
Começa no Cais dos Bacalhoeiros (junto à Friopesca) e acaba no Forte da Barra com passagem na Meia-Laranja. Para quem vê de terra o melhor local é no Forte da Barra junto à Rotunda; para quem vai no mar o melhor mesmo é segurar o leme, pois confusão é coisa que não falta com marés-vivas a ajudar. Esta "manifestação" recolhe sempre o carinho de muitas embarcações, quer sejam de profissionais ou de recreio. No entanto os barcos à vela têm-se contado pelos dedos. Não conhecendo o programa das festas em detalhe, arrisco-me a informar que a Pimba e a Filarmónica deverão estar presentes.
quinta-feira, setembro 14, 2006
EL verano Azul
Nestas férias fomos novamente de casa às costas para o Reino dos Algarves. Casa flutuante entenda-se. Fomos muito mais moderados na "milhagem", pois se no ano passado andámos coisa como mais de 180 milhas, este ano a metade este bem longe. Escusado será dizer que foi valente, pois os capitõeszinhos com mais 365 dias de rodagem de vida, apreciaram mais umas dezenas de novas vertentes da vida.
Para o ano mais haverá, na esperança que venham a descobrir mais ângulos, mais sentimentos, mais cores e mais interacções. A vida corre, escorre e decorre destas andanças. Nos próximos dias ao lerem os "posts" esperamos estar a contribuir positivamente para que aumente o número de familias veraneantes "on boat" no Algarve do próximo ano.`Porque há coisas que mesmo recolhendo toda a privacidade duma familia, não será demais partilhar tópicos. É como uma conversa à mesa de uma esplanada. Com a leve brisa marinha.
Wooloomooloo Forever
segunda-feira, setembro 11, 2006
15 de Setembro - O regresso à escrita
A 15 de Setembro, o blog voltará à normalidade.
Este blog também precisou de férias.
segunda-feira, julho 17, 2006
Proletários de todos os países - uni-vos
É aquilo que transparece da foto, disparada no Caffé Pompeia em Mourisca do Vouga, depois da noitada da colagem do novo logotipo no WOOLOOMOOLOO. Naquela prestigiada instituição hoteleira, juntaram-se à mesa os obreiros (os que obram) da coisa. Saboreámos a bela torrada à moda da Sofia e o Galão à Napoleão, as verdadeiras especialidades da casa merecedoras de classificações interessantes nas principais revistas de restauração europeia. Depois de um trabalho árduo e nocturno, nada melhor que uma "bucha" para selar o evento. A rapaziada no entanto não esteve com "meias medidas" e depressa um rol de raclamações foi disparado. Melhores condições de trabalho, melhores repastos, mais animação em "varão inox de 40mm" etc. etc.
Falou-se até na criação de um sindicato eventualmente afecto à CGTP-IN, que chamar-se-ía - pasme-se - SICASNEIRA - Sindicato dos Coladores de Autocolantes e Símbolos Nauticos em Embarcações Impecáveis da Ria de Aveiro. Tou-me a ver a lidar com comissões de trabalhadores, com exigências e com articulados vindos da revolução Abril. Qualquer dia algum destes homens até engravidaria só para não colar vinil no casco e ir comer à mesa.
Negativo.
No futuro recorrerei, sem pestanejar aos serviços "on demand" de uma multinacional cotada em bolsa. E ponto final.
New look
Manifestamente já era altura de lavar a cara à nossa embarcação. Foi relativamente dificil escolher o logotipo e o decidir o que colar no casco da mesma. É como escolher uma prenda para dar alguém, ou pior ainda, é ter de a fazer primeiro para depois oferecer a dita cuja. Mas, já está... Optou-se por um design arrojado, ou pelo menos pouco comum, num logotipo que certamente dirá muito ao barco, e pouco (ou quase nada) ao pacato cidadão. Esperam-se comentários de todo o tipo. Há quem manifeste saudades do tubarão de proa.
quinta-feira, julho 13, 2006
Aveiro - Terra do Nunca
O coro dos que exigem a construção de um Porto de Recreio, em Aveiro, vai crescendo, noticia o Diário de Aveiro.«A Associação de Vela de Cruzeiro de Aveiro surge no pelotão da frente dos que «lutam» para que essa infra-estrutura seja uma realidade. Paulo Reis, presidente da direcção da AVELA, dá voz a esse desejo: «queremos que seja construído um Porto de Recreio para parquear as embarcações em condições dignas e com segurança».De momento, a cidade de Aveiro apenas dispõe, «para recebermos, ao longo do ano, imensas embarcações nacionais e estrangeiras», um pontão flutuante de 300 metros. «Mas isso não serve porque simplesmente está esgotado e não podemos crescer mais. Há pouco tempo, conseguimos ampliar em mais 100 metros o pontão», revela Paulo Reis, que reclama: «a ampliação foi feita à custa dos sócios da AVELA, que pagaram os 60 mil euros da obra».O Porto de Recreio, na sua opinião, seria um projecto «que teria toda a viabilidade». E já existiram movimentos para o desejado Porto de Recreio, inclusive «chegámos a apresentar projectos à Associação do Porto de Aveiro, à Câmara Municipal de Aveiro e participámos activamente nas sessões públicas do programa Polis». Mesmo assim a obra não teve o seu início. Segundo Paulo Reis, a justificação para o facto prende-se «com a falta de coragem política e sensibilidade desportiva dos nossos governantes».A amargura de Paulo Reis sente-se quando refere que «a Ria está pantanosa e a morrer. As marinhas de sal estão abandonadas e os habituais canais de navegação quase não se distinguem nas marés-cheias». As soluções apresentadas pelo presidente da AVELA passam «em primeiro lugar para a necessidade de haver um plano director que desse uma orientação clara aos municípios da Ria de Aveiro e aos clubes de náutica. Em segundo lugar, tem que existir uma definição sobre quem gere juridicamente a Ria para ajudar a facilitar projectos».Uma certeza tem Paulo Reis: «esta Ria não serve porque, actualmente, dá uma má imagem a Aveiro. As pessoas que tomam decisões têm de perceber que Aveiro é capital de distrito e é a única do litoral português que não tem um Porto de Recreio. Isto é uma realidade triste». Mas a gravidade da situação chega ao ponto de «na informação de roteiro da costa portuguesa, quando se refere à Ria de Aveiro, avisa-se os navegantes para o perigo que é cá entrar e chega-se ao ponto de se pedir por favor para não entrarem na Ria de Aveiro. Os que cá entram, fazem-no num espírito de aventura».Confiança ou… Mesmo assim, Paulo Reis mostra-se confiante em relação ao futuro: «O projecto que apresentámos, durante a discussão do Programa Polis, não foi dado válido, mas continua a ser um projecto com sentido e estamos abertos a que possa ser reformulado em função da alteração que vai existir no Plano Director Municipal para a zona da antiga Lota. Já falámos com o actual presidente da Câmara, Élio Maia, que ficou a conhecer a realidade e prometeu empenhar-se em conjunto com a AVELA».«A construção de um Porto de Recreio não é um problema da AVELA, mas da própria cidade de Aveiro. A nossa opinião é que a Câmara de Aveiro assuma, neste processo, um papel de promotora e moderadora do projecto. Porque a grande questão reside no licenciamento», diz Paulo Reis. Enquanto isso, «Aveiro vai continuar de fora dos grandes eventos, como o Rally de Portugal, que este ano saiu de Inglaterra, passou por França, Espanha, Póvoa do Varzim, Figueira-da-Foz, Lisboa, tendo terminado em Lagos. Ficámos de fora, também, da Volta a Portugal em Vela e do Eixo Atlântico».…
Para a AVELA chegou a hora de dizer basta. «Dizer que Aveiro é uma cidade de água e não só de construções de cimento, onde se edificam elefantes brancos como o Estádio Municipal que é um ónus de despesa». Paulo Reis assume que a «Ria traz retorno financeiro à autarquia. Temos cerca de seis mil embarcações registadas, que pagam o respectivo imposto à Câmara de Aveiro. Muitos dos nossos sócios foram obrigados a colocar as suas embarcações na Póvoa do Varzim e na Figueira-da-Foz, a preços exorbitantes, porque Aveiro não tem o seu Porto de Recreio», lamenta o dirigente.«Assim é impossível o desenvolvimento dos clubes», refere Paulo Reis, para quem «seria bom que os responsáveis percebessem que está aqui, na vela, uma mais-valia para os próximos anos. Veja-se o exemplo do Algarve, que se desenvolveu com o turismo, com os Portos de Recreio. Aqui, deixa-se que a Ria morra devagarinho».E a paciência dos amantes da Vela revela-se pelas últimas palavras de Paulo Reis: «Atingimos o limite e, ou deixamos as palavras e passamos ao trabalho, ou então admitimos sair do concelho de Aveiro. A AVELA compreende que a Câmara de Aveiro não tenha dinheiro, mas ao menos deve permitir que os clubes possam investir em parcerias». (Diário de Aveiro)
quarta-feira, julho 12, 2006
Hidrocussão
Já lhe aconteceu entrar na água, depois de algum tempo exposto ao Sol, e ficar tonto? Sentir como que tivesse perdido o chão? Caso a resposta seja afirmativa, poderá ter experimentado o início de uma hidrocução (ou hidrocussão), uma palavra não muito simpática definida como uma síncope repentina, em consequência da qual o banhista submerge e afoga-se.
Esse desmaio deve-se à diferença térmica entre o corpo quente e a água gelada. Provoca hipotensão e uma bradicardia (desaceleração dos batimentos cardíacos), o que se pode traduzir numa total paragem cardio-respiratória. Um dos problemas da hidrocução é que não há muito que os primeiros socorros possam fazer, a não ser que a vítima não tenha chegado a submergir, ou então tenha sido retirada da água a tempo de ser salva por respiração artificial. Por isso, o melhor é mesmo prevenir a hidrocução através de três medidas:
1. Evitar a exposição prolongada ao Sol antes de tomar banho.
Esse desmaio deve-se à diferença térmica entre o corpo quente e a água gelada. Provoca hipotensão e uma bradicardia (desaceleração dos batimentos cardíacos), o que se pode traduzir numa total paragem cardio-respiratória. Um dos problemas da hidrocução é que não há muito que os primeiros socorros possam fazer, a não ser que a vítima não tenha chegado a submergir, ou então tenha sido retirada da água a tempo de ser salva por respiração artificial. Por isso, o melhor é mesmo prevenir a hidrocução através de três medidas:
1. Evitar a exposição prolongada ao Sol antes de tomar banho.
2. Entrar na água aos poucos, deixando que o corpo se habitue à temperatura da água.
3. Não ingerir bebidas alcoólicas antes de tomar banho (devido aos efeitos fisiológicos do álcool).
Existem ainda vários sinais de alarme que podem ser detectados pela própria pessoa. Caso observe alguma das seguintes reacções, saia imediatamente da água:
1. Tremuras
Existem ainda vários sinais de alarme que podem ser detectados pela própria pessoa. Caso observe alguma das seguintes reacções, saia imediatamente da água:
1. Tremuras
2. Arrepios
3. Sensações de angústia
4. Cansaço intenso
5. Vertigens6. Náuseas
7. Distúrbios visuais
8. Distúrbios auditivos
9. Cãibras
Há mar e mar, há ir e voltar...
segunda-feira, julho 10, 2006
Para quando um "Alcaide" ?
Começam a ser regulares os ajuntamentos de embarcações de velame na Baía de São Jacinto em cada fim-de-semana que aparece. Tratam-se de ajuntamentos do tipo "concentração de motas" ou autocaravanismo selvagem, na melhor vertente do "Nacional Porreirismo". Cada um tenta fazer um petisco melhor que o vizinho, fugir a todas as formalidades da vida, escorrer nectares de categoria, decidir o mundo e a lua, etc, etc.
Não sei o rumo que as coisas poderão tomar, mas arriscamo-nos um dia destes a tornar "Quim Barreiros" em presença musical assídua, estimular (ainda mais) o uso do palavrão, fazer um avançado na embarcação em busca de maior conforto, promover o uso obrigatório do fogareiro de brasas, e no final, com um gostinho lusitano - soltar um bom arroto de quem tem o estômago ensopadamente satisfeito.
Alegra-me este espírito, e cultivar esta performance "TUGA" não é mais que a nossa obrigação, pois as tradições não se encerram num rancho folclórico ou numa procissão cristã. É bom ver estes "pipos flutuantes", atrelados uns aos outros de forma aleatóriamente emparelhada, fazendo lembrar aos troncos de madeira que outrora desciam os rios em busca de uma represa qualquer na vizinhança da serração.
Talvez este aglomerado urbano, seja a tão famigerada "Marina da Barra" em plena Ria de Aveiro, que ora burocraticamente teima em avançar, ora politicamente galopa a passos largos. Uma Marina da Barra sem alicerces nem betão, mas com quilhas (não é conquilhas) e fibra de vidro.
Julgo que com o esforço de cada um, em conseguir juntar outra, outra e mais outra embarcação às existentes, poderemos a breve trecho formar um bairro, uma aldeia lacustre e quiçá uma freguesia flutuante.
Era bonito. Sim era bonito, uma daquelas freguesias encravadas entre os concelhos de Aveiro e Ilhavo com urna de voto, onde democraticamente de tempos a tempos elegeríamos um “Alcaide” para defender os nossos interesses e reivindicar os nossos direitos adquiridos.
Julgo que com o esforço de cada um, em conseguir juntar outra, outra e mais outra embarcação às existentes, poderemos a breve trecho formar um bairro, uma aldeia lacustre e quiçá uma freguesia flutuante.
Era bonito. Sim era bonito, uma daquelas freguesias encravadas entre os concelhos de Aveiro e Ilhavo com urna de voto, onde democraticamente de tempos a tempos elegeríamos um “Alcaide” para defender os nossos interesses e reivindicar os nossos direitos adquiridos.
Começo a imaginar o nosso "Alcaide" a exigir patrulhamento da área, recolha de lixo, ocupação de tempos livres para as crianças e a presença de 8 em 8 horas de vendededor ambulante para abastecer de víveres os famintos eleitores. E porque não, por ordem do "Alcaide" acabar já com a carreira fluvial para São Jacinto que tanto perturba os moradores, dado as ondas e marolas que produz ?
sexta-feira, julho 07, 2006
Piratas das Caraíbas
Desde o dia 5, que o Museu de cera britânico Madame Tussauds tem em exibição uma peça especial de corrida. Nem mais nem menos que o Capitão Jack Sparrow (na foto), personagem pilar dos "Piratas das Caraíbas" protagonizado Johnny Depp. Este boneco (de cera) faz parte integrante duma atracção interactiva centrada no tema do filme. O Museu da Cera abre diariamente das 9 da manhã às 5 da tarde e uma entrada para adulto custa 24 libras. Adivinha-se que será complicado para estacionar.
Lacraia ou Peixe-aranha
É a ira dos pescadores e/ou o terror dos banhistas. Com um tamanho insignificante para os efeitos que provoca, aparece com frequência em certas praias muito utilizadas por banhistas e provoca o desespero dos pescadores, que não têm outra solução que não seja devolvê-lo às águas. De que falamos? De um bichinho que dá pelo nome de peixe-aranha.
Medindo entre 10 a 20 centímetros de comprimento, tem uma cor amarelo-acastanhada no dorso e esbranquiçada no ventre, e os seus olhos estão colocados na parte superior da cabeça. Junto de cada opérculo branquial possui um espinho venenoso e três dos raios da primeira barbatana dorsal também são venenosos. É a cor preta desta barbatana que mais facilmente o identifica. A sua picada pode provocar dores intensíssimas. Vive normalmente afastado das praias. mas aparece, de vez em quando, enterrado na areia a poucos centímetros de profundidade. São estas as alturas que escolhe para atacar o banhista desprevenido. Este peixe é mais comum nas praias Algarvias durante a baixa-mar.
Medindo entre 10 a 20 centímetros de comprimento, tem uma cor amarelo-acastanhada no dorso e esbranquiçada no ventre, e os seus olhos estão colocados na parte superior da cabeça. Junto de cada opérculo branquial possui um espinho venenoso e três dos raios da primeira barbatana dorsal também são venenosos. É a cor preta desta barbatana que mais facilmente o identifica. A sua picada pode provocar dores intensíssimas. Vive normalmente afastado das praias. mas aparece, de vez em quando, enterrado na areia a poucos centímetros de profundidade. São estas as alturas que escolhe para atacar o banhista desprevenido. Este peixe é mais comum nas praias Algarvias durante a baixa-mar.
Primeiros Socorros
Os primeiros socorros a aplicar no veraneante picado por um peixe-aranha são para lhe aliviar a dor. O tratamento por calor é aconselhado, visto o veneno destes peixes ser termolábil, isto é, decompõe-se sob a acção do calor. A imersão da zona afectada em água à temperatura máxima suportável, ou mesmo a aproximação de um cigarro aceso à menor distância possível, podem ser soluções a aplicar durante a primeira meia hora. Depois de já ter passado algum tempo, o médico poderá receitar analgésicos ou mesmo injecções locais, que atenuarão a dor a farão esquecer o trágico momento da picadela por um animal que não gosta de ser incomodado...
Fonte: www.publico.pt