Apontamentos, ensaios, reflexões e flexões sobre náutica de recreio e outros hidro-assuntos.

quinta-feira, abril 27, 2006

TALL SHIPS' RACE EM LISBOA

50.º ANIVERSÁRIO

O Navio Escola Sagres foi o cenário escolhido para a apresentação da “50th Anniversary Tall Ships’ Races – 2006”, que estará, entre 20 e 23 de Julho, em Lisboa.A escolha da capital portuguesa para final da primeira etapa, que larga de Saint Malo (França) e passa por Torbay (Grã-Bretanha), reedita a edição inaugural em 1956 e homenageia, igualmente, os dois mentores da regata o britânico Bernard Morgan e Pedro Teotónio Pereira, na época embaixador de Portugal em Inglaterra.
Em http://www.tallshipslisboa.net/ poderá consultar tudo sobre evento.

A história da regata
Este evento náutico tem um significado particular para Portugal, dado comemorar, não só o cinquentenário da primeira Regata de Grandes Veleiros, mas também, o facto destas Regatas terem sido idealizadas, em 1954, pelo Embaixador de Portugal no Reino Unido, Pedro Theotónio Pereira e um advogado londrino, Bernard Morgan, com a finalidade de reunirem os Grandes Veleiros ainda existentes após a 2ª Guerra Mundial e permitir que neles embarcassem jovens instruendos, por forma a enriquecerem as suas qualidades e capacidades pessoais, através da vivência a bordo e dos contactos com jovens de outras nacionalidades. Tendo obtido o apoio de Lord Mountbatten e do Duque de Edinburgh, estes dois amantes da vela e do mar, juntamente com outras pessoas influentes no mundo náutico, formaram uma comissão que começou a organizar a Regata, que se viria a concretizar em 1956, com a participação de 20 grandes e médios veleiros, entre os quais, o antigo Navio-escola “SAGRES”, agora em Hamburgo, e o veleiro “BELLATRIX”, do próprio Embaixador e já desmantelado. O sucesso deste evento náutico foi de tal ordem que, desde essa data, nunca mais deixou de se repetir, primeiro, de dois em dois anos até 1964 e depois, anualmente, ao mesmo tempo que com a recuperação de antigos veleiros e a construção de novos, o número de navios participantes aumentou para os actuais 100 a 120 oriundos de países da Europa, da América do Sul e do Norte, da Asia e da Oceanía. Desde 1956 que a cidade de Lisboa tem estado ligada às Regatas de Grandes Veleiros, tendo recebido os veleiros participantes e as suas tripulações, em 1964, 1982, 1992 e em 1998, coincidindo com a EXPO 98 e, bem ainda, a cidade do Porto, que recebeu esta Regata em 1994.

quarta-feira, abril 26, 2006

OMS lança novo índice de protecção solar


Um novo índice de protecção solar lançado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) pretende standardizar a nível internacional a medição dos riscos de exposição aos raios ultravioleta.
O índice ultravioleta adoptado pela OMS, que vai do número 1 ao 11, pretende unificar o modelo de medição, uma vez que até agora cada país utilizava escalas diferentes que «por diversas ocasiões originavam uma certa confusão», indicou o coordenador do departamento de Radiação e Meio Ambiente desta organização, Mike Repacholi.
Segundo a OMS, anualmente são registados entre dois a três milhões de casos de cancro cutâneo, tais como melanomas, devido a uma excessiva exposição aos raios solares e cerca de dois milhões de casos de cegueira, originados pelo aparecimento de cataratas. O novo modelo, que entra agora em vigor, estipula que uma radiação de 1 a 2 é baixa, entre 3 a 5 é moderada, 6 a 7 é elevada, entre 8 e 10 é muito elevada e 11 é extrema.
Segundo um guia que vai ser publicado pela OMS para explicar como funciona o novo índice, cumprir com determinadas normas básicas de senso comum permitiriam evitar 70% dos casos de cancro da pele em todo o mundo, e reduzir o número de pessoas com problemas oculares devido a uma excessiva exposição à radiação ultravioleta.
Por sua vez, a OMS desaconselha totalmente «o bronzeado artificial que se pode obter nos solários, por ser prejudicial para a saúde, especialmente para as crianças», acrescentou Repacholi.
Fonte: Médicos na Internet
Foto: 3 amigas minhas danadas para a brincadeira

segunda-feira, abril 24, 2006

25 de Abril Sempre



Foto de Albano Ferreira ao "BLUE DREAM", à embarcação à vela mais elegante da Ria de Aveiro (Parabéns ò Calão !!!), durante a regata dos 30 anos do 25 de Abril, organizada pelo Clube de Vela da Costa Nova.
Julgamos esta imagem traduzir o espirito de liberdade, de equilibrio e harmonia de todos aqueles que sonharam (dream) com a mudança.

25 Abril 2004 * Boca da Barra - Praia Velha junto ao Farol

quinta-feira, abril 20, 2006

13 Maio * America Cup's

No próximo mês inicia-se o Acto 10 da Louis Vuitton Cup, mais concretamente na Quinta-feira dia 11, no campo de regatas em Valência. Neste acto 10, salienta-se o match entre o BMW ORACLE e o EMIRATES TEAM NEW ZEALAND, separados apenas por 2 pontos no rankings dos desafiadores. Este confronto está previsto para Sábado dia 13 de Maio e deverá ocorrer logo de manhã. A TV Regional Valenciana (sintonizável para quem tem TV pirata por satélite) deverá transmitir em directo esta regata, pois o barco espanhol (DESAFIO ESPAÑOL)correrá em horário diferente. Um destes barcos (porventura ainda o LUNA ROSSA terá algumas hipoteses)quase de certeza será o desafiador dos Suiços (meios Neozelandeses)do ALINGHI. O canal temático SPORTMANIA também dá resumos da Louis Vuitton Cup a horas tardias durante a semana (também só para piratas). No mês de Maio seguir pela NET, entrar no site da D+ ;descarregar um *.pdf com toda a programação, e ver qual o canal que transmite. De preferência gravar, para depois poder partilhar com os amigos. Para os nossos canais da CABO, é programação que não interessa.

Foto: BMW ORACLE em operação de descarga.

quarta-feira, abril 19, 2006

Com a boca na botija nº4

Embarcação: DC 1200 (protótipo)
Personagens: António Santos (1º plano), Delmar Conde (centro) e Carlos Cadima (vermelho)



António Santos leva com uma verdadeira aula de formação profissional. Para os mais distraídos parece estar a perceber as notas do Mestre.


Foto tirada a 04.Fev.2006, já com "leitão à bairrada" no bucho.

terça-feira, abril 18, 2006

Aprender ou re(aprender)


Nunca é tarde de aprender, lê-se no ditado.
Pois bem para aprender a velejar ou simplesmente para melhorar a performance, em horário a combinar é muito simples. É pegar no télélé, marcar o 917359715, falar com o mestre "MIGUEL PAIÃO" e combinar uma passeata, aula ou até passeio merendeiro. O Miguel é rapaz com méritos firmados na vela, sabedor da "poda" e porquê não tentar uma iniciação nestas andanças. As aulas são dadas num "SPRINTO", tipo de embarcação óptima para a aprendizagem e para a adrenalina (caso se pretenda, obviamente). A vela não é coisa de elite, não é coisa de cagança (há cagões em todas as prácticas e modalidades)nem sequer coisa muito cara. Tente-se, telefonando ao Miguel. O Sprinto do CVCN está amarrado junto ao WOOLOOMOOLOO no 1º pontão (trapiche), pelo que se roga especial cuidado no acesso, para não causar prejuízos no nosso património.

segunda-feira, abril 17, 2006

Visita de cortesia

Em fim de tarde domingueira pascal, registamos com agrado a visita de cortesia que o veleiro VERONIQUE e seu Skipper JOÃO VEIGA nos fez em plena San Jacinto Bay.
Não havia mais almas vélicas por ali, debaixo daquele céu negro (entremeado com chuva grossa) que mais parecia cenário talhado para produção "hollywoodesca".Também em abono da verdade, não era dia para andar por ali, sendo mais próprio estar dentro de quatro paredes a comer e a beber, pois é para isso que a Páscoa serve. Engorda!!!
A referida visita foi para nós como um pontapé no marasmo e na rotina.
Continua a pontapear, Veiga . . .

sábado, abril 15, 2006

Com a boca na botija nº3

Embarcação: WILLANDRA Skipper: Carlos Varela



Junho*2005 - Em plena manhã de nevoeiro, andava o fotografo à procura de D. Sebastião e encontra estes peregrinos dos mares perto da foz do Rio Lima.

quinta-feira, abril 13, 2006

Ainda podemos andar de barco


NOTICIA TSF

O cardeal americano James Francis Stafford, o penitenciário-mor do Vaticano, desfiou terça-feira, na Basílica de S. Pedro, mais três novos pecados ligados às novas tecnologias: o excesso de Internet, de televisão e de jornais, nunca igualado por qualquer tempo dispendido na leitura da bíblia, uma prática, aliás, aconselhada pela Igreja Católica até para substituir qualquer penitencia mais tradicionalista.

Tudo isto aconteceu no Vaticano, numa celebração penitencial que era tradicional em Roma até ao Renascimento e que agora é recuperada pela Santa Sé. Sessenta confessores puderam, assim, atender pessoalmente os penitentes que ainda consomem esta prática em baixa um pouco por todo o mundo católico.


Comentário (do tipo conclusão)
Parece que este cardeal de nome Stafford, não encontrou qualquer fundamento contra as nossas práticas náuticas. Haja uma boa noticia para a navegação.
A minha próxima embarcação chamar-se-à "Stafford" e não terá certamente televisão.

Ovos moles - a receita


Porque não levar uma barrica de ovos moles a bordo. Aqui fica a receita dos ovos moles, óptima iguaria para andar a bordo. Ainda não descobri uma versão "light" com meia dúzia de calorias.

Ingredientes:

8 gemas de ovos ;
300 g de açúcar ;
60 g de farinha de arroz


Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até fazer ponto de espadana (117º C).
Entretanto, dissolve-se a farinha de arroz em 1,5 dl de água fria. Adiciona-se o açúcar a esta solução e leva-se a mistura a cozer durante 5 minutos.
Retira-se a mistura do lume, deixa-se arrefecer um pouco e junta-se uma pequena porção deste preparado morno ás gemas. Misturam-se os dois elementos e leva-se tudo novamente ao lume para cozer as gemas e engrossar, até os ovos-moles terem a espessura desejada.
Servem para rechear moldes de hóstia ou encher barricas de madeira.

Antigamente, por uma questão de poupança, juntava-se aos ovos-moles arroz cozido ou farinha de arroz. Essa prática é ainda hoje frequente, embora negada por todos os fabricantes de ovos-moles de Aveiro. Há também quem utilize a água de cozer o arroz sem ser lavado.

Fonte: Verbo

quarta-feira, abril 12, 2006

NZL-82 em Valência

O Barco de Grant Dalton na preparação da Taça America, não em Cascais como gostaríamos mas sim em Valência. Curiosamente aqueles "macacos sem mar" suiços, anunciaram na semana passada que caso ganham . . . . Vão para Valência.
Resta-nos esperar que um dia ganhe um barco do Chade, Bolívia ou República Checa para escolherem Cascais.
A pressa é grande pois "só" faltam 371 dias para a Taça América.
Visitem o blog e vejam imagens do melhor sobre a competição. Daqui fica a promessa de editar algumas vindas de lá, bem como das homepages dos respectivos sindicatos.
Sou rapazinho para em 2007 ir a Valência cheirar o ambiente e lamber umas "paelhas".

Nota: "Paella" é um prato tipico Valenciano. Não têm pernas

Badejo barbeado

O expoente máximo na arte de barbear, de nome Fernando Jorge deu recentemente uns "bigodes" à malta da Galega. "Fez a barba" a um badejo com 6,120 Kgs, deixando tudo quanto é pescador com uma dor de cotovelo do tamanho do farol da Barra. A "vitima" foi pescada na embarcação MELITA (ANGE), aquela mesma que em dia de tormenta voluntariou-se para entrar com o MM4FUN a reboque entre os molhes da Barra, depois de uma avaria e de uma noite muito mal passada. Consta aqui em Mourisca do Vouga, que o pobre badejo foi esquartejado e foi servido em dois faustos banquetes, pois o nosso Fernandinho (e sua trupe) gozam também de atributos válidos na arte da culinária.
O bicho foi devorado tão rapidamente, que nem houve tempo para os delegados do "Guiness Book of Records" chegarem a tempo da aferição biométrica do badejo.
O nosso pescador já passou algumas noites no WOOLOOMOOLOO a pescar uns jaquinzihos à luz do candeio, mostrando-se também dotado naquela arte minúscula.
É tempo de iniciar uma nova carreira, e porque não, pensar na qualificação para os Jogos Olimpicos de Pequim, na modalidade de "badejo na caçarola".

terça-feira, abril 11, 2006

Com a boca na botija nº2

Embarcação: MAIZOUTRO
Fernando Padilha com o troféu da Regata de Aniversário 2005 ANGE.

Com a boca na botija nº1

Embarcação: MM4FUN (DC 740)
Durante a navegação para Baiona, em Junho de 2005

segunda-feira, abril 10, 2006

Absolutamente Campeões

O Wooloomooloo não sendo uma embarcação regateira (contra a vontade do seu construtor naval – Delmar Conde), tenta participar em todas, vai a todas, está em todas (ou quase) e consegue acabar algumas. E sempre que há um repasto de entrega de prémios, sabendo de antemão que virá de “porão a abanar”, está presente e por norma o capitão é o último a abandonar o barco. A tripulação é muitíssimo exigente, sendo comum interromper uma regata, para preparar uma papa Cerelac, mudar fralda + roupa ou para ver os “bonecos” na televisão. Noddy, Doraemon, Tartaruras Ninjas ou Bayblade, são nomenclaturas comuns no fim-de-semana da embarcação. Não se pode ter tudo, e eu na qualidade de Skipper posso dar-me por contente em ter uma tripulação amorosa, pese embora deixe muito a desejar em termos de performance na arte de marear. Com o tempo, melhores ventos virão, dizem-me.
Desde o S.Paio da Torreira às procissões na ria, às 4 horas da Costa Nova, Regata Aniversário da ANGE, regatas organizadas pela AVELA ou o incrível Cruzeiro da Ria, estamos em todas, e espero para “lavar e durar”. Seria suposto acumular prémios, troféus, medalhas e taças, e quiçá alguns “prize moneys”, mas a arte não canta tão alto. Caso contrário, era um encomendar constante de estantes e prateleiras para em nossa casa arrumar e expor tantos méritos. Mas nada… Não ganhamos coisa nenhuma, à excepção das regatas da ANGE, onde a embarcação adquire uma postura ganhadora, desafiando as leis da física, rasgando as águas e subindo os “podium’s”. Na foto o meu capitãozinho mais velho, erguendo mais um majestoso e expressivo troféu relativo à regata de Junho de 2005.
Este troféu pode ser visto na sexta sala de troféus lá de casa, na oitava estante do lado direito, parte inferior, e é o 17º da segunda fila.

domingo, abril 09, 2006

Em regata sim, mas levezinhos.

Em www.enetural.com, bem como em outros sites de venda on-line “de banhas da cobra” poderá estar a solução, para aumentar o “speed” nas regatas (bacalhoeiras) que se vão realizando no centro do país. A receita não servirá em todas, pois algumas são autenticas provas de motonáutica, facto que me entristece. Entristece-me não pelo facto de não saber ligar o motor, nada disso, mas por si só pelo facto de contar apenas com 8HP. Um dia caso venha a muscular a minha embarcação com um motor GTI 16 Valve Direct HDI injection, entrarei no Top Ten, pelo menos na Intercidades. Pois voltando ao site da banha, com sessenta e poucos Euros + Portes, poderemos retirar peso na embarcação, abrindo caminho à performance rumo à perfeição. Queixar-se-ão da tripa certamente a julgar pela composição, mas rejubilarão da alma quando abraçarem os troféus e os seus nomes aparecerem escarranchados em rodapé da página 14 do Diário de Aveiro, se se tratar de uma Segunda-feira não precedida de tarde futebolística.
Já encomendei 3 quarteirões de embalagens, com um Pai Natal na tampa para oferecer no Natal.

sábado, abril 08, 2006

CVCN - Localização

Localizado na Costa Nova do Prado (concelho de Ilhavo, uma delgada península delimitada a nascente pelo canal de Mira e a poente pelo Oceano Atlântico, o Clube de Vela da Costa Nova (CVCN)beneficia de acessibilidades únicas. Tem ligação por auto-estrada (via IP5) à principal infra-estrutura rodoviária nacional, a A1. Porto, Coimbra e Figueira da Foz ficam a aproximadamente 30 minutos, Lisboa a duas horas e Salamanca a pouco mais de quatro. Terra de pescadores, a Costa Nova é hoje uma estância estival que tem nos seus palheiros ao longo da Avenida Marginal, um dos principais ex-libris da região. Construídos junto à Ria de Aveiro, os palheiros que eram destinados inicialmente às transacções dos mercanteis, foram aos poucos transformando-se em casas de férias. A geografia Queirosiana está profundamente ligada à Ria de Aveiro, tendo Eça de Queirós um dia descrito a Costa Nova, onde costumava veranear no palheiro de José Estêvão (em frente ao CVCN), como "um dos mais deliciosos pontos do globo". O mercado de peixe está aberto todo o ano e serve de ponto de venda do marisco e peixe apanhados na ria e no mar, pelos pescadores da terra, a preços convidativos. Excelentes restaurantes honram a gastronomia local, onde não faltam a caldeirada de enguias, a fritada de peixe e o arroz de marisco. O Bar do CVNC, agora em 2 frentes (com o espaço Guincho), esplanadas de praia, animação de rua no Verão e o Clube de Vela da Costa Nova no seu todo completam a oferta. A cereja em cima do bolo, chama-se "Semana Internacional de Vela" que ocorre na 2ª ou 3ª semana de Agosto.
O CVCN é o "porto de abrigo" do WOOLOOMOOLOO

Candidatura à UNESCO quase pronta

Depois do anúncio da construção do Moliate, uma embarcação que alia a forma do moliceiro ao conforto de um iate, avançada pela AMIRIA (Associação dos Amigos da Ria e do barco Moliceiro), chega agora a informação, através da mesma entidade, que está praticamente pronta a candidatura desta embarcação tradicional da Ria para ser entregue à Comissão nacional da Unesco - a organização das Nações unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
A ideia de candidatar o moliceiro a Património da Humanidade surgiu há cinco anos atrás, aquando da realização no nosso país do congresso de embarcações tradicionais. Nessa altura, os maiores construtores da Europa garantiram que no mundo não existe uma embarcação com as características do nosso moliceiro.


FONTE: OvarNews
http://www.ovarnews.com/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1&PHPSESSID=786e033a3273f7e4d7cc11defed1e940

sexta-feira, abril 07, 2006

Respeito por quem trabalha ...

É relativamente comum nos mortais, esquecer ou desprezar o trabalho alheio, sobretudo em momentos de folia e reinação. Depois de um fausto jantar onde ninguém mostrou alergia ou indisposição a qualquer ingrediente por mais crustáceo que ele fosse, conseguiu-se reunir a “brigada” para a foto da praxe. Em família, diríamos. Ou quase… Porém o respeito, o reconhecimento e a altivez dos nossos valores morais para com aqueles que prepararam a refeição (já entretanto deglutida), vieram ao de cimo. Convidados todos os elementos da cozinha a juntarem-se à “brigada” de forma a perpetuarem-se na foto, apenas foi possível a agradável presença do Chef Manolo, pois o serviço imperava e a cozinha tinha de continuar a laborar e a confecionar. Na memória, para além da majestosa refeição fica um amplo reconhecimento pela simpatia, boas maneiras e palavras efusivas proferidas pelo Chef Manolo. Muchas gracias y hasta la vista.

Antiga lota desperta interesse estrangeiro

Sociedade para o Desenvolvimento do Programa Polis em Aveiro está em negociações com duas empresas para a recuperação da zona da antiga lota, confirmou, ao JN, o director do Aveiro Polis, Matos Rodrigues. Um dos investidores é um consórcio constituído por empresas espanholas, inglesas e portuguesas. O outro é uma firma do distrito de Aveiro. Em causa está um projecto que ronda os 100 milhões de euros, "contas feitas por baixo", refere Matos Rodrigues.

A futura zona da antiga lota tem semelhanças com a zona onde decorreu a Expo, em Lisboa. " O Parque Expo é o que mais se assemelha com o projecto de Aveiro. Também ele serviu para recuperar uma zona ribeirinha degradada", explica o director.

Situada a pouco mais de um quilómetro do centro da cidade, a antiga lota tem cerca de 120 hectares (o equivalente ao mesmo número de campos de futebol). Os terrenos, pertencentes à Administração do Porto de Aveiro, estão avaliados em cinco milhões de euros. A empresa ou o consórcio que vier a executar o projecto de recuperação da lota velha tem que comprar o terreno, bem como ficar responsável pela concretização do plano. A Sociedade Polis ficará "apenas" responsável pela recuperação dos muros, "avaliada em cinco milhões de euros", adianta Matos Rodrigues. A obra hidráulica avançará mal o projecto passe a definitivo e demorará meio ano.

Tudo o resto ficará a cargo do parceiro privado, que terá de investir, num prazo de três a quatro anos, 100 milhões de euros. É o preço mínimo para erguer um hotel (que terá entre 120 e 180 quartos), um centro de congressos, o eco-museu Ria de Aveiro (que poderá ter ou não anexado um centro de investigação e divulgação científica com a chancela da Universidade de Aveiro), uma torre panorâmica, a estação fluvial (que aproveitará o edifício da lota), os jardins temáticos, equipamentos desportivos e culturais, uma ponte viária (rotativa ou elevatória) que ligará a zona ao museu-marinha da Troncalhada Falta, para o construtor, o mais importante as zonas de comércio e habitação (vivendas e prédios-estes com três andares no máximo), a parte lucrativa que torna a antiga lota apetecível e que permite à Aveiro Polis uma margem para negociar em mais tabuleiros. Matos Rodrigues adiantou que os construtores poderão dar mais contrapartidas em outros projectos Polis. "Não posso revelar quais, pois esses são alguns dos assuntos que estão a ser analisados", justificou.

As negociações com os dois interessados podem levar a "ligeiras alterações" do projecto, mas a base está retratada na simulação que o JN apresenta hoje publicamente pela primeira vez.

Fonte JN http://jn.sapo.pt/2006/04/07/centro/antiga_lota_desperta_interesse_estra.html

quarta-feira, abril 05, 2006

VHF no telemóvel !


Experiência já testada e implementada a bordo do WOOLOOMOOLOO.

Uma das dificuldades durante a navegação é a escuta do VHF, sobretudo quando o velejador insiste em ligar o audio da embarcação e embalar em Mercedes Sosa, Sting, Zeca ou até Rodrigo Leão. A flotilha da amizade chama e o "animal" não responde. O departamento espertótecnico do WOOLOOMOOLOO testou e instalou um emissor de FM, que se liga na tomada de isqueiro (12V), selecciona-se a frequência e conecta-se os dois "jacks" de 3,5mm ao VHF e ao emissor. Sintoniza-se no rádio do telemóvel e com o uso do auricular, ouve-se o VHF quando alguém nos chama. Simples, eficaz e a coisa fica + ou - por 35/45€.
Optimo também para a prática de vela na cervejaria. Amarra-se a embarcação, liga-se o VHF, sintoniza-se no telemóvel, e ouvimos o VHF, enquanto se escorre umas louras acompanhadas de um empalhadas (na falta de enguias fritas).
Tem 5 frequências pré-determinadas, pelo que deveremos escolher aquela que menor ruído acarreta para o éter.

terça-feira, abril 04, 2006

Gafanhões já mexem

A ANGE já mexe. No passado sábado a ANGE já levou para o Canal de Mira a primeira regata do ano.
O WOOLOOMOOLOO não esteve materialmente presente, porque valores mais altos se levantaram e um bombeiro não pode acudir a todos os fogos. Visitei o local do crime no dia seguinte com "solzinho e calor", tendo verificado que a casa já estava arrumada e a moral estava de acordo com as condições atmosféricas. Foi bom.
Bom também (e recomendável) foi a caldeirada de enguias servida no bar da ANGE, com uma qualidade superior e a preços de portugueses. Do outro lado do canal a qualidade não fica atrás, só que o reverso da moeda, é ... em Coroas Norueguesas.
Nos pequenos veleiros, Vasco Monteiro adiantou-se ao casal Padilha (Maizoutro) e nos Cruzeiros o "Thetis" um DC740 (em versão ligth) arrasou a concorrência, apesar de constar que navegou com mais 234 gramas de palamenta que o habitual.
E assim vai o mundo nesta parte voltada para o Atlântico.

sábado, abril 01, 2006

Arrefecedor de garrafa. WAECO.

Geladinho, sim obrigado.
É o que parece querer dizer a WAECO (empresa lider no fabrico de "coisas" para os 12V e 24V) que introduziu no mercado um arrefecedor do tipo GTI especialmente para vinhos brancos, espumantes, traçadinhos e quiçá isabelinhos.
Dizem eles (os cientistas da WAECO) que baixam a temperatura do néctar em 18º relativamente à temperatura ambiente, o que a ser verdade não é mau. Sobre o arrefecimento aprendi uma dica valente, com um navegador espanhol em “Isla Canela” no verão passado. Aquela embarcação apostava valentemente no denominado “Tinto del Verano”, fluído que regista grande consumo na Andaluzia especialmente nos dias calientes. Utilizavam garrafas de 2 litros de gasosa “La Casera”, que congelavam depois de retirarem cerca de 125 ml, para o congelamento não dar em rebentamento da embalagem. A gasosa congelada servia já de próprio gelo, não ocupando espaço na mala térmica (sempre pequena, por dentro), pelo que a rentabilização do frigoespaço era total. O tinto era proveniente de embalagens tipo TETRAPAK de 3 litros, ao qual era adicionada uma “pitada” de brandy para o traço ser mais vincado. Escorria que não era brinquedo, ou melhor, sem sacrifício, parecendo que o próprio esófago e toda a tubagem digestiva estaria devidamente lubrificada. Coisa dura e doce, aquelas noitadas de conversa náutica “hablado num Portanhol fluente”.
Eventualmente vou eleger o “Tinto del Verano” como bebida Oficial do Wooloomooloo para o Verão de 2006, pelo que adiarei “sinedie” a compra desta proposta WAECO.
Se alguém comprar estarei disponível para ser convidado e dar a minha opinião avalizada na qualidade de “espertotécnico”.